A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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de hoje têm lançado sua arma secreta, a “tolerância”, que
sorrateiramente se arrastou para dentro de nossas defesas para
golpear o coração da cultura. Ela explode a oposição com acusações
que induzem à culpa de intolerância, enquanto introduz folhetos,
que propoem o ensino irracional e pernicioso de que 
tudo é relativo,
que flutuam nas brisas agradáveis da unidade.
A arma secreta, como meu cão, late e não morde. Como os
proponentes da tolerância podem ser intolerantes? Como podem
os relativistas afirmar que tudo é relativo? Por outro lado, até que a
igreja e a sociedade parem de levantar as mãos em rendição diante
da arma de brinquedo, a revolução continuará. Em tempo de guerra,
um exército não pode ser “tolerante” em relação ao invasor. Os
liberais religiosos querem o rótulo de intolerância radical demoníaca
para qualquer um que não tenha sua visão de mundo. Mas quando
a retórica emotiva desaparece, nós devemos perguntar como um
cristão pode tolerar o erro ou a igreja uma ideologia que nega cada
elemento de sua fé.
Suas mãos nas alavancas do poder querem impor um projeto
para um experimento social e espiritual , prontas para introduzir
uma revolução que desafia a imaginação. A Revolução Americana
quis eliminar a imposição de impostos sem representação. A
Revolução Francesa imaginava Paris sem aristocratas. A Revolução
Russa sonhava com o desaparecimento dos empregadores e da
propriedade particular. A Revolução Nazista esperava livrar o
mundo das raças inferiores. A Revolução Americana do século
20 promete uma sociedade 
sem patriarquia, isto é, sem a tradicional
estrutura de família, e, no final de tudo, sem Deus o Pai, criador
dos céus e da terra.
5
Esta revolução penetra em cada lar e alma, redefinindo a
sexualidade, a espiritualidade, Deus, a religião e a revelação. A
nova ordem do mundo põe tudo o que conhecemos de cabeça para


baixo – o bem se torna mal, a homossexualidade torna-se a expressão
sexual preferida, e a família tradicional uma estrutura minoritária.
A força destrutiva da expansão marxista chegou a um ponto de
tremor da terra em 1989, quando o desejo por liberdade estourou
os muros da prisão da Alemanha Oriental, e a “guerra fria” se
tornou uma lembrança. Uma calmaria nos jogos de guerra criou
um desarmamento prematuro, tanto na esfera física quanto na
espiritual. Enquanto alguns na igreja estão acordados, muitos
continuam dormindo, inconscientes do “Jogo do Século” que flutua
pelas telas de suas vidas.
Assim como dois jogadores de hóquei eretos diante do disco de
hóquei, prontos para empurrá-lo para uma direção ou outra, duas
fés religiosas, as únicas duas, lutam pelo espírito e pela mente do
mundo moderno. O “jogo” não coloca mais as forças escuras do
humanismo ateísta e do materialismo sem deus contra a
espiritualidade “cristã” ocidental. O conflito atual é entre duas
poderosas espiritualidades; o teísmo cristão/Deus o Pai, e o monismo
pagão/a deusa Mãe.
Se os times nessa “confrontação da alma” tivessem camisetas de
cores diferentes, seria fácil  acompanhar o jogo.Mas não, um time
procura vencer ao fazer com que todas as camisetas sejam cinza,
e na confusão, rouba o disco para fazer o gol da vitória. Somente
olhando de perto podemos ver que os times diferem em estilo de
jogo e direção. Escolha o lado, pois o disco é sua alma e o jogo é
uma batalha espiritual para a morte.



PARTE UM
A
ORIGEM
E
O
PROPÓSITO
DA
NOVA
ESPIRITUALIDADE



Capítulo 1
O NASCIMENTO DA ESQUERDA RELIGIOSA
Os anos 60 terminaram antes do fim da década, mas as sementes da
mudança haviam sido plantadas.
- Marilyn Ferguson, autora, The Aquarian Conspiracy
1
 [A Conspiração Aquariana]
Os movimentos sociais dos anos 60 e 70 representam a cultura
nascente, que agora está pronta para a passagem para a cultura solar.
- Fritjof Capra, médico da Nova Era e professor na Universidade da
Califórnia, Berkeley
2
Concebida nos Anos 60, Nascida nos Anos 90
o dia 3 de novembro de 1992 o povo dos Estados Unidos elegeu
para a posição mais poderosa do planeta um presidente
que havia fumado maconha, fugido do serviço militar obrigatório,
e sustentado a moral sexual da revolução hippie. Aqueles contra as
instituições governamentais, os filhos do flower-power, entraram nos
corredores do poder político nos 90 noventa. A política nunca mais
será a mesma.
3
 Hippies, agora com cabelos curtos e ternos, invadem
a Casa Branca – legalmente.
4
 Nos anos 90, o mundo testemunhou
“a segunda vinda dos anos sessenta”,
5
 e o Presidente Bill Clinton,
que havia “respirado aquela atmosfera intelectual da época (anos
60), e inalado profundamente”,
6
 tornou-se, em sua posição como
cabeça da nação, uma metáfora para nosso tempo.
Místicos da Nova Era como Ferguson e Capra analisam o
impacto dos anos 60 com uma fria exatidão. Ferguson diz que “os
N


Guerras Espirituais
26
valores que haviam estimulado o movimento dos anos 60 não
poderiam ser institucionalizados sem uma mudança nos conceitos
culturais.  Assim como a consciência muda, o mundo muda” [ênfase
minha].
7
 A mudança ocorreu. Os americanos não somente toleram,
mas institucionalizaram o divórcio, o aborto, o homossexualismo
e o feminismo. Isso aconteceu porque a consciência religiosa da
América mudou.
8
 Apelos ao fortalecimento da família, a tirar o crime
das ruas, a tornar o sexo seguro e o aborto bem como raro, e a
defesa de padrões educacionais
9
 passam sem chamar a atenção.
Aqueles que aderem ao otimismo patriótico que diz que uma nação
sensata se organizará mais uma vez podem ser os mais
decepcionados. A nova consciência não pode ouvir as chamadas
para uma reforma, porque está surda a qualquer coisa, menos a
uma mudança social e espiritual revolucionária. Como essa
metamorfose da psique americana veio a ocorrer?
Mais profeta do que comediante, uma jornalista observou que
a mistura de piedade e cultura popular nas celebrações inaugurais
do presidente Clinton em janeiro de 1993 convenceram-na de que
estava presenciando “o nascimento da esquerda religiosa”.
1 0
 Todo
mundo conhece a direita religiosa, mas a esquerda religiosa...?
É a nossa vez”,
1 1
 proclamaram o Presidente e a senhora Clinton
ao entrarem na Casa Branca. Mas é a vez de quem exatamente? O
casal com uma aparência nova que afirmava que era a vez deles
simbolizava, em primeiro lugar, não um partido político, mas o fruto
maduro da revolução contra cultural dos anos 60. Aqui está um novo
tipo de compromisso religioso que pode, no mesmo fôlego – ou ao
menos na mesma semana – cantar cânticos evangélicos com lágrimas
genuínas e promover a nova moralidade do aborto e da
homossexualidade. As lágrimas do presidente, que pertence à Igreja
Batista do Sul, também caíram em profunda comunhão com o budista
Dalai Lama, de quem Clinton disse ser “um homem impressionante”.
O líder budista tibetano lembrou o Presidente que agora ele era o
“homem mais importante do mundo”.
1 2
“Nossa vez”
. Marianne Williamson, autora do famoso, A
Return to Love: Reflections on the Principles of ‘A Course of Miracles’
[Um retorno ao amor: reflexões sobre os princípios de ‘A Course in
Miracles [Um curso em milagres]’].
1 3
 Williamson é uma seguidora
e propagadora radical da Nova Era. Ela escreve o laudatório prefácio
ao livro de Ken Carey, The Third Millennium [O terceiro milênio].
Carey escreve esse livro sob a influência de uma voz que “fala” a


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