A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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A Ameaça Pagã
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3. As Religiões são um:
Nessa grande expansão de energia, divindade e verdade,
nenhuma religião afirma a verdade exclusiva. Como o Cristianismo
ortodoxo comete esse pecado imperdoável, ele é o obstáculo
principal para a harmonia religiosa e social do planeta. As religiões
devem se misturar num sincretismo global unificado. Uma religião
mundial  homogeneizada não é politicamente correta, mas não é
realmente necessário ser. Logo abaixo da superfície da diversidade
religiosa das religiões do mundo, na verdade, os vários credos são
intercambiáveis, e as experiências espirituais estão em comunhão
com a mesma realidade oculta.
O “Parlamento” das Religiões do Mundo (Chicago, 1993) foi um
acontecimento pré-programado da espiritualidade monística. Os
conferencistas descobririam por trás de suas diferenças exteriores
uma experiência humana compartilhada do divino dentro de cada
um. O sincretismo monista será a inspiração para muitos outros
ajuntamentos e programas planejados para os anos à frente,
especialmente o Parlamento do ano 2000.
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4. Um problema:
Se tudo é uma só coisa, o grande problema é a ramificação
da realidade em campos opostos: fazer distinções entre bem e mal,
certo e errado, verdade e erro, Deus e Satanás, humano e animal,
macho e fêmea, homossexual e heterossexual, pagão e cristão,
heresia e ortodoxia, razão e irracionalidade. Os monistas
argumentam que tais distinções, típicas da cultura cristã ocidental,
levou os seres humanos uma a amnésia espiritual e metafísica na
qual eles não estão mais cientes de pertencer ao todo.
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 O mal não
é uma rebelião moral trágica contra o Criador transcendente. É
somente um mero esquecimento. O círculo monista deve ser
inquebrável ou o a magia será. Uma experiência mística com o
todo é essencial.
5. Um só modo de fuga:
O entendimento espiritual pela intuição e pela meditação é o
único modo de salvação. Tal visão vem por meio de uma experiência
mística não racional de ver a si mesmo como o centro de um círculo
que não tem limites.
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 Do centro de seu próprio universo sem limites
o eu reina necessariamente supremo! A experiência é produzida no
rápido caminho das drogas ou, no caminho mais seguro, por meio


O CREDO DA ESQUERDA RELIGIOSA
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da meditação (hindu). Praticada da maneira certa, tal meditação
capacita a mente/alma a se desconectar das limitações do corpo.
Na experiência deste conhecimento (gnose) do eu como conectado
ao todo e assim divino, ocorre a mudança libertadora de paradigmas
por meio do qual a redenção do ego e do planeta se torna possível.
A experiência, ainda que contrária aos desígnios do Criador, e,
portanto, totalmente nociva, mesmo assim produz um profundo
senso de libertação, uma falsa “redenção virtual”. No triunfo da
mente sobre a matéria, quando a mente se esvazia do pensamento,
os seres humanos “entendem” sua divindade. Não é necessário dizer
que a salvação mediante o do sacrifício redentor de Cristo não tem
lugar aqui. Cada um é o salvador de si mesmo.
Esse monismo oriental com uma característica ocidental
contradiz diretamente o teísmo cristão e a civilização que ele
produziu. Não há um campo neutro.
MONISMO E TEÍSMO: UM CONFRONTO DE VISÕES
Qualquer um com um conhecimento mesmo que superficial
do Cristianismo sente que esses cinco pontos da religião
monista são radicalmente contrários ao Cristianismo ortodoxo
(teísmo). Conquanto use termos como Deus e o divino, esta nova
espiritualidade é uma forma de ateísmo porque nega o verdadeiro
Deus que criou os céus e a terra. Os teólogos cristãos ortodoxos
não são os únicos a entender a natureza de vida ou morte do
conflito. Líderes da nova espiritualidade também estão cientes
disso. Ainda que a tolerância seja a virtude suprema, uma posição
teológica não é tolerada.
Parlamento das Religiões do Mundo de 1993 não programou
uma discussão racional a respeito dessas duas opções teológicas.
Recusou-se a reconhecer o conflito: tal reconhecimento somente
atrasaria o avivamento sincretista-monista mundial. Ecos fracos
do debate foram banalizados em exercícios de “resolução de
conflitos” por grupos de profissionais “facilitadores de diálogo”.
O teísmo histórico estava ausente, invocado somente como fonte
dos problemas do planeta.
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Em suas pretensões globais, esse parlamento da paz representa
uma visão totalitária da liberdade religiosa mais intolerante do que
a do fundamentalismo. A recusa ao reconhecimento da legitimidade


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do teísmo sistematicamente caracteriza os ajuntamentos liberais
internacionais e as suas conexões. Em Chicago, pediram aos teístas e
outros de fora que saíssem sempre que acontecesse um exercício prático
da espiritualidade pagã. O inclusivismo foi estendido aos cristãos
ortodoxos somente quandorepresentados por um coral de negros,
convidado para cantar cânticos gospel que ninguém entendeu.
Os teístas são não-pessoas ou hereges. Os oponentes não usam a
palavra “teísmo”. Eles se apóiam na carregada palavra “fundamentalismo”.
Um representante muito reconhecido da nova espiritualidade,
Deepak Chopra, descreve o tempo presente como um período de
“umas das maiores turbulências no mundo”. Sua frase seguinte
contém a previsível fuga: “Tem havido um ressurgimento do
fundamentalismo religioso, da violência, do terrorismo, da
intolerância racial, do etnocentrismo e do preconceito”. Ele ainda
acrescenta: “Eu nem mesmo tento convencer os fundamentalistas”.
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Os teístas são incluídos com os extremistas violentos e com os
racistas, e são intitulados como racialmente intolerantes sem
escrúpulos, impossíveis de se convencer. Nesta última afirmação,
Chopra está inconscientemente correto: os monistas e os teístas
sempre terminam em um empate porque suas posições são
mutuamente exclusivas. Na retórica presente, no entanto, somente
os teístas são os culpados.
A Brecha da Confusão
O confronto de visões tem sido chamado “guerra cultural”,
mas a guerra vai muito mais fundo do que as preferências culturais.
O confronto atual de visões irreconciliáveis, de monismo e teísmo,
cria uma confusão total e uma animosidade profunda. Quem sabe o
que o futuro nos reserva? Pode-se somente imaginar que tipo de
furacões espirituais está se escondendo em nossas fronteiras
culturais. Interessantemente, James Davidson Hunter, que escreveu
o famoso livro Culture Wars [Guerras da Cultura]recentemente
publicou outro livro cujo título diz muito: Before the Shooting Begins
[Antes que o tiroteio comece].
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 Sinais de confusãos cultural e uma
confusão enfraquecedora são tão presentes em todo lugar e tão
óbvias quanto os arcos dourados do McDonald’s nas cidades dos
Estados Unidos. Martin Marty, respeitado comentarista das
tendências religiosas no Ocidente escreveu em 1981:


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