A ameaça pagã Velhas heresias para uma nova era



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Guerras Espirituais
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que acende as mentes e os corações dos transformadores sociais ao
entrar um novo milênio.
A Segunda Vinda dos Anos sessenta:
Regeneração Para “a Geração Eu”
Assim, os anos 60 tornaram-se amadurecidos nos anos 90. A
socióloga Annie Gottlieb, em seu livro, Do You Believe in Magic? The
Second Coming of The 60s Generation [Você crê em mágica? A segunda
vinda da geração dos anos 60], publicado em 1987, sugere que a ira
dos anos 60 tem sido canalizada numa nova expressão de
espiritualidade. Não está mais conectada ao eu (a “geração eu”;
desenvolveu uma consciência social, “a política do amor”, ou “a
política da virtude ou significado”. Fundamentada na revolução dos
anos 60, a nova consciência floresce na teologia da liberação, no
movimento de liberação das mulheres, na busca dos homosexuais e
das lésbicas por reconhecimento social e religioso, multiculturalismo
e uma posição politicamente correta. Gottlieb analisa a “segunda
vinda” dos anos 60 como uma nova proposta para a transformação
religiosa e espiritual, não somente do eu, mas do mundo.
5 5
O inimigo real não é mais o humanismo ateísta anti-religioso,
mas uma religião pagã renovada. O problema não é a não existência
de Deus, mas muitos deuses; não é a falta de espiritualidade, mas o
sincretismo espiritual. Poucos dos que condenam a dissolução da
sociedade vêem a ameaça religiosa da nova espiritualidade.
Escondido sob sua roupagem da liberdade, da tolerância, está o
esqueleto de um monismo pagão.


Capítulo 2
O CREDO DA ESQUERDA RELIGIOSA
Não esqueça que o contraste fundamental sempre foi, ainda é
e sempre será: Cristianismo e paganismo, os ídolos ou o Deus vivo.
- Abraham Kuyper, The Stone Lectures, Seminário Princeton , 1898
O CORAÇÃO DA ESPIRITUALIDADE AQUARIANA:
OS CINCO PONTOS DO MONISMO
s temas disparatados de nossa cultura que advoga o direito de
escolha têm um cerne. Sua exaltada diversidade esconde uma
profunda coerência
ideológica: o paganismo religioso, a adoração da terra a da deusa
por trás dela. O apóstolo Paulo descreveria esta religião como a
adoração à criatura em lugar do Criador.
1
 No entanto, “paganismo”
ainda é impreciso, sugerindo a soma de religiões não-relacionadas
não-cristãs. É vitalmente importante ver além da diversidade externa
e das distinções subliminares da coerência interior do paganismo
que é conhecido como MONISMO.
A revolução da contracultura dos anos 60 popularizou na
cristandade ocidental a espiritualidade do Oriente. Viagens
espirituais pelo uso de drogas e a meditação oriental revelam a
revolução real: o monismo pagão oriental penetrou o mundo
“teísta” judeu-cristão.
O


A Ameaça Pagã
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As palavras com “ismo” assustam a maioria dos leitores, mas
nós devemos entender a palavra monismo. “Mono” significa “um”.
Em um monopólio, uma companhia domina o mercado. O Monismo,
como uma filosofia de vida, procura dominar a igreja em nossos
dias. Seus tentáculos, alguns seculares e alguns liberais/”cristãos”,
rodeiam uma Sião adormecida. Eles têm se desenvolvido na maioria
dos movimentos, declarando trazer a paz e a prosperidade para um
planeta renovado. O símbolo do monismo é um círculo: seu objetivo
é circundar o globo.
Os cinco seguintes elementos sumarizam o monismo em sua
expressão
 
contemporânea
2
. É essencial examiná-los para entender
o que está acontecendo em nossa sociedade:
1. Tudo é um e um é tudo:
Essa é a essência do monismo. O universo é uma massa de
energia indiferenciada e relativa. Deus não está fora do universo;
Deus é o universo. A distinção do Cristianismo entre criatura e
criador é erradicada. O grande “O” do monismo, é um círculo –
tudo, incluindo Deus, está dentro do círculo. Não se pode conter
um fazedor de relógios dentro de seus relógios, mas isso é o que o
monismo faz com Deus. O símbolo antigo do círculo reapareceu –
na bruxaria (cuja cerimônia começa com o “lançamento de um
grande círculo”), no hinduísmo, na adoração aos deuses – mesmo o
símbolo do Parlamento das Religiões do Mundo era um círculo.
 3
Este círculo, a noção de tudo em um, destaca a física taoísta da Nova
Era, a “profunda ecologia”, a adoração da Mãe Terra e, acima de tudo,
o uso de um imaginário feminino para Deus. Restoring the Goddess to
Judaism and Christianity [Desenvolvendo a Deusa para o judaísmo e
para o Cristianismo] é o título de uma recente publicação politicamente
correta; trata-se de uma tentativa de reintroduzir o paganismo na fé
bíblica. A “mãe” é nada menos do que a Mãe Terra feiticeira:
Ela [está] (...) em todo lugar e engloba tudo: (...) Ela é tudo e
todos e seu oposto (...) Ela mostra-me que não há desunidade
entre algo e seu oposto. Uma totalidade inclui todos os aspectos.
Divisões lineares e dualistas não existem.
4
Suspenda o discurso. É impossível “devolver” o paganismo à
Bíblia, pois ele nunca esteve lá. Mas o paganismo vestido com as
emotivas e sedutoras cores da tolerância e dos direitos humanos,


O CREDO DA ESQUERDA RELIGIOSA
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gradualmente muda as percepções sobre Deus. O sucesso disso
declararia o fim do Cristianismo, porque o recurso maior do novo
evangelho é o paganismo.
No filme Star Wars [Guerra nas Estrelas], Obi-Wan Kenobi,
o guerreiro Jedi, se explica ao jovem Luke Skywalker numa
prosa monista digna de qualquer sacerdote ou sacerdotisa antiga
ou moderna:
A Força é um campo de energia criado por todos os seres vivos:
nos rodeia, nos penetra, é o que mantém a galáxia unida (...) é
poderosa e controla tudo.
Quando Luke se entrega a suas intuições, ele é capaz, em
harmonia com a Força, de pilotar uma nave de complexidade
inimaginável e bombardear exatamente o quartel-general do Império
Maligno. Cético? O monismo promete resultados impressionantes
aos seus adeptos.
2. A humanidade é um:
Se tudo é um, a humanidade é uma expressão da unicidade
divina. Os humanos são energia cósmica solidificada que criam
suas próprias realidades. Acreditar que a humanidade é divina e,
assim, essencialmente boa, ajuda a explicar a busca crescente por
uma descoberta espiritual pessoal, em detrimento da doutrina e
da verdade
5
. O misticismo substituiu a verdadeira espiritualidade.
6
Companhias no Ocidente, vendo o valor comercial de tal otimismo,
estão usando essas idéias para produzir melhores vendedores. A
Avenida Madison e os gurus poderiam ser uma aliança impossível
de romper, uma aliança profana alimentando a máquina do que é
politicamente correto. Como uma expressão da divindade, cada
indivíduo é uma fonte da verdade. A tolerância e a relatividade
são os resultados necessários, já que a verdade de cada um é
diferente. Essa ideologia monista define os programas de
“clarificação dos valores” nas escolas públicas; não há certo ou
errado. As crianças devem expressar sua sexualidade de acordo
com suas intuições, não confinadas por considerações morais, mas
protegidas por camisinhas. O indivíduo é o juiz final, e a intuição
é o caminho de cada um, para a liberdade humana e para a
harmonia com “a Força”.


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