Ciências 7º ano



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NÓS

Cracas e embarcações

As embarcações marítimas necessitam de manutenção periódica, pois a água do mar provoca corrosões. Alguns animais também afetam o bom funcionamento dessas embarcações – é o caso das cracas, que se instalam nos cascos e motores.

Os efeitos provocados pela incrustação desses animais são:

• redução da velocidade da embarcação – as cracas, ao aderirem ao casco, aumentam o atrito dele com a água, tanto nos cascos de aço como nos de madeira ou fibra;

• danos à pintura, expondo a chapa metálica ou madeira ao meio líquido;

• rompimento da película de tinta nos cascos de madeira, o que propicia ataque de fungos, levando ao apodrecimento da embarcação.

Para que as embarcações possam ficar livres desses animais, utiliza-se uma tinta anti-incrustante, a qual pode causar prejuízo à vida marinha. Segundo alguns pesquisadores, essa tinta é capaz de liberar na água substâncias tóxicas que afetam o plâncton.

Figura 19

Cracas incrustadas em barco.

Stephen French/Alamy/Glow Images

1. Por que as cracas se alojam nas superfícies dos cascos e motores de embarcações?

2. Discuta: o ser humano tem o direito de usar nas embarcações produtos para protegê-las que interfiram nas cadeias alimentares do ecossistema marinho? Argumente para defender o seu ponto de vista. Lembre-se de que os barcos podem ser usados pelos pescadores para a obtenção do sustento de suas famílias.

Fatores bióticos: a competição e a predação

Além dos fatores abióticos, os seres vivos interagem com os outros organismos que vivem em um mesmo ambiente, sejam eles da sua espécie ou não. As interações existentes entre os seres vivos de uma comunidade são chamadas de fatores bióticos. Por exemplo, em um costão rochoso existem muitos organismos vivendo em uma pequena faixa da rocha, de tal forma que se estabelece uma intensa competição entre eles. Organismos de várias espécies competem por elementos escassos no ambiente, como espaço para fixação, alimento, luminosidade e local para fazer ninho.


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Competição

A competição é um tipo de interação entre populações de seres vivos, na qual os indivíduos competem por algum tipo de recurso do ambiente.

Em todos os ambientes há competição entre espécies; por exemplo, todas as plantas que crescem em uma floresta precisam de luz, água e espaço para sobreviver. Crescerão melhor as plantas que conseguirem o necessário de cada um dos recursos disponíveis.

A competição pode ocorrer entre seres de mesma espécie ou de espécies diferentes.



Predação

É um tipo de interação em que animais de uma população, chamados predadores, matam outros, denominados presas, para comer. Nesse tipo de interação, os predadores possuem diferentes estratégias para caçar suas presas. Alguns golfinhos, por exemplo, reúnem-se em grupos para caçar os peixes que comem.

Os predadores são extremamente importantes para o equilíbrio do ambiente. Se eles desaparecessem, as populações de presas tenderiam a crescer demais. Isso seria um sério problema ambiental, pois afetaria o equilíbrio entre as populações.

As presas, contudo, também têm suas estratégias para escapar dos predadores.



Figura 20

40 cm


O peixe conhecido como baiacu, ao ser ameaçado por um predador, infla o corpo com gás expondo seus espinhos pontiagudos. O aumento do volume do corpo e os espinhos muitas vezes evitam o ataque do predador.

Steven Hunt/Photographer’s Choice/Getty Images



@MULTILETRAMENTOS

HQ do manguezal

Que tal produzir uma história em quadrinhos? Escolha um tema estudado nesta unidade para informar às pessoas que tiverem acesso à sua HQ (história em quadrinhos). Pode ser uma história que mostre a ação humana nos ecossistemas. Por exemplo, você viu nesta unidade que, atualmente, observam-se graus significativos de degradação de ecossistemas marinhos e costeiros; com essa HQ você poderá conscientizar muitas pessoas sobre esse grave problema, oferecendo condições para que elas ajudem no cuidado e na preservação desses ecossistemas.

Você pode escolher um personagem principal, que participa da história com outros personagens, e oferecer informações e conhecimentos importantes para quem a estiver lendo, de maneira lúdica e prazerosa.

Para isso, você poderá utilizar o site Meu Gibi, disponível no link (acesso em: 8 mar. 2015), e criar on-line a sua HQ. Além disso, poderá publicar suas histórias, utilizando personagens e cenários disponíveis no site.

Você também poderá utilizar um editor de apresentações, o PowerPoint, por exemplo, no qual seleciona as imagens que vai usar, compõe as cenas e aplica os balõezinhos e as onomatopeias disponíveis no aplicativo. É possível ainda utilizar as figuras disponíveis no Clip-Art.
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Atividades

Reveja

1. Escreva no caderno as principais características dos artrópodes.

2. As sardinhas da Califórnia foram comercializadas pela primeira vez no começo do século XX. Em 1930, mais de 60 mil toneladas eram trazidas à superfície terrestre a cada ano. Em 1950, poucas sardinhas restaram. Curiosamente, a quantidade de outro peixe – a anchova – cresceu rapidamente.

• No caderno, indique qual das alternativas abaixo representa a relação existente entre a sardinha e a anchova. Explique essa relação.



a) Competição.

b) Epifitismo.

c) Predação.

d) Cooperação.

3. Leia as frases a seguir para responder às questões.

I. As pombas disputam migalhas de pão jogadas no chão de uma praça.

II. Tartarugas marinhas e golfinhos têm dietas alimentares diferentes, porém alguns itens de sua alimentação são comuns, como os peixes. Isso causa problemas tanto para as tartarugas como para os golfinhos quando a região tem pouco alimento.

III. Na época do acasalamento, machos de urso brigam entre si. O macho que ganhar a luta vai acasalar com a fêmea.

• Que tipo de interação está exemplificado em cada situação? Qual é o motivo da disputa em cada uma?



4. Dê um exemplo de um molusco e de um crustáceo que vivem no manguezal.

5. Quais são os principais problemas ambientais que afetam os manguezais?

Explique

6. Leia o texto a seguir, sobre os seres vivos de um jardim.

O jardim da minha escola é um local onde muitas coisas interessantes acontecem. As flores do jardim atraem vários animais. Um deles é o beija-flor. Essa ave voa de flor em flor em busca de néctar para se alimentar e é comum um beija-flor afugentar outras aves que porventura queiram se alimentar do néctar da mesma planta. Outros animais, como os gafanhotos, disputam entre si pedaços de folhas verdes, ao mesmo tempo que precisam fugir dos animais que querem comê-los, como aranhas, lagartixas e algumas aves.

• Quais são as interações descritas no texto?
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7. Na teia alimentar esquematizada abaixo, quais organismos competem por alimento?

Figura 21

piranhas


lambaris

jacarés


fitoplâncton

piolhos


onças-pintadas

tuiuiús


pulgas-d’água

Editoria de arte



8. O gráfico a seguir apresenta o padrão de crescimento de que grupo de animais?

Figura 22

Tempo (dias)

Massa (gramas)

Editoria de arte



9. Observe as imagens a seguir. Separe os animais representados em dois grupos: o dos moluscos e o dos crustáceos.

Figura 23

siri


ostra

mexilhão


caramujo

caranguejo

camarão

Donax sp.



corrupto

lagosta


lagostim

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Hiroe Sasaki


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Para ler o texto científico

O futuro da pesca e da aquicultura marinha no Brasil: a maricultura

A percepção dos oceanos como fonte inesgotável de recursos para suprir as necessidades humanas, principalmente em termos de alimentos, tem afetado significativamente os ecossistemas marinhos. A estagnação das capturas da pesca e o crescimento da demanda por pescados não deixam dúvidas de que a produção de alimentos de origem marinha é insuficiente para atender às necessidades globais. Em vista disso, a aquicultura, que abrange o cultivo de organismos aquáticos, é considerada como um dos caminhos mais eficientes para a redução do déficit entre a demanda e a oferta de pescado no mercado. Não é surpresa, portanto, que a participação da aquicultura na produção mundial de pescado venha aumentando nas últimas décadas. [...] a aquicultura brasileira também vem aumentando sua participação na produção de pescados. Em 1995, eram produzidos apenas 46 mil toneladas (ou 7,1% da produção total), mas em 2007 essa taxa passou para 27%, ou 289 mil toneladas produzidas.

Devido a sua privilegiada extensão litorânea (8,5 mil km), seu mar territorial [...] e mais de 2,5 milhões de hectares de áreas estuarinas, o Brasil apresenta excepcionais condições para a expansão da maricultura. Avanços significativos vêm sendo observados nesse sentido, principalmente com o cultivo de moluscos no sul do país e de camarões na região Nordeste.

O cultivo de moluscos se desenvolveu a partir de 1990, primeiro em Santa Catarina e depois em outras regiões. Hoje em dia, praticamente todos os estados litorâneos apresentam alguma atividade de pesquisa e/ou produção de moluscos. Apesar disso, das cerca de 15 mil toneladas produzidas anualmente no Brasil, a região Sul concentra mais de 90% da produção nacional, com o restante provendo do sudeste do país. [...]

Entre as espécies produzidas destacam-se o mexilhão [...] e a ostra japonesa [...]. Há também [...] produção de vieiras [...]. Graças ao cultivo de moluscos, o Brasil passou a contar com o Programa Nacional de Parques Aquícolas, cujo objetivo é delimitar áreas propícias para aquicultura em águas de domínio da União. [...] Outro avanço alcançado pelo setor é a realização de programas regulares de sanidade com monitoramento de áreas de cultivo, incluindo contaminação bacteriana e algas tóxicas.

A aquicultura é a ciência que estuda técnicas de cultivo não somente de peixes, mas também de crustáceos (como o camarão e a lagosta), moluscos (como o polvo e a lula), algas e outros organismos que vivem em ambientes aquáticos. Rãs, tartarugas e jacarés são outros animais que podem ser criados para a alimentação humana.



Déficit: aquilo que falta para completar determinada quantidade.

Hectare: unidade de medida para superfícies que corresponde aproximadamente a um campo de futebol profissional.

Estuário: região onde o rio deságua no mar, geralmente favorecendo a formação de mangues; estuarino é, portanto, aquilo que pertence a esse ambiente.
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A carcinicultura (cultivo de crustáceos, como camarões e caranguejos), por sua vez, teve grande avanço nos últimos 20 anos. A produção brasileira está baseada no cultivo do camarão-branco do Pacífico [...], espécie exótica introduzida na década de 1980. [...] Em 2007, a produção brasileira de camarão marinho foi estimada em 65 mil toneladas, a maior parcela sendo comercializada no mercado interno. Na região Nordeste, que responde por mais de 95% da produção brasileira, a atividade tem caráter empresarial e cadeia produtiva organizada.

[...] existem ótimas perspectivas para o desenvolvimento da maricultura no país. Entretanto, para que esse potencial possa se expressar plenamente, há a necessidade de se adotar, cada vez mais, práticas de cultivo ecologicamente sustentáveis, como a diminuição do uso de insumos oriundos da pesca. Destaca-se também a opção pelo cultivo de espécies de base da cadeia trófica – algas, moluscos bivalves e peixes/camarões onívoros. Além disso, a adoção e aplicação de medidas regulatórias de proteção aos ecossistemas costeiros devem ser uma preocupação não somente do poder público, mas também dos produtores e consumidores. [...]

CAVALLI, Ronaldo Olivera; FERREIRA, Jaime Fernando. O futuro da pesca e da aquicultura marinha no Brasil: a maricultura. Ciência e Cultura, São Paulo, n. 3, v. 62, 2010. Disponível em:




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