Ciências 7º ano



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. Acesso em: 25 fev. 2015.

a) De acordo com o texto, quais são os fatores abióticos que interferem na vida dos corais?

b) Qual a vantagem para as algas na relação estabelecida com os corais?

c) Que vantagem os corais obtêm da relação que estabelecem com as algas?
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CAPÍTULO 2 - A vida nos recifes de corais e costões rochosos

A maioria das pessoas, quando vai à praia, não percebe a enorme quantidade de animais que habita os mares rasos e costões rochosos. Um passeio pelas rochas mostrará muitos seres vivos — são algas, caranguejos, siris, peixes, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, anêmonas, corais, esponjas, camarões, insetos, mexilhões, ostras, entre tantos outros. Um dos grupos de animais marinhos que vive na zona entre marés é conhecido como cnidários.



Zona entre marés: área da costa banhada pelo mar entre a linha de maré baixa e a de maré alta. Essa área do litoral fica alternadamente emersa e submersa.

Cnidários: o que são e como vivem

O litoral brasileiro possui aproximadamente 3 000 km de regiões marinhas conhecidas como recifes de corais. Os recifes (ou arrecifes) são formações calcárias, com aparência rochosa, de diferentes formatos e cores, construídas por um conjunto de animais e algas.

Os principais organismos envolvidos no processo de formação dos recifes de corais pertencem ao filo Cnidaria (dos cnidários). Esses animais vivem em águas transparentes com temperaturas entre 20 °C e 28 °C.

Figura 1

Arquipélago de São Pedro e São Paulo (PE), 2008.

Specialist Stock RF/Diomedia

@EXPLORE

Parque Nacional Marinho de Abrolhos

No link (acesso em: 25 fev. 2015), há um vídeo sobre o Parque Nacional de Abrolhos, que fica na Bahia e representa uma área de recife natural de grande importância.


Página 124

Os cnidários que formam os recifes produzem um esqueleto externo de carbonato de cálcio que lhes serve de abrigo. Essa estrutura dura não se desfaz quando o animal morre e serve de base para o crescimento de novos corais, que aí se fixam. Esse processo continua até que, depois de muitos anos, se formam as barreiras, chamadas de recifes de corais.



Figura 2

boca


esqueleto externo

tentáculos

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Esquema de coral evidenciando seus tentáculos, sua boca e seu esqueleto externo.

Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E. et al. Zoologia dos invertebrados. 7. ed. São Paulo: Rocca, 2005.

Paulo Nilson

Figura 3

15 cm


Coral ouro.

Scubazoo/Alamy/Latinstock

Os recifes de corais só se desenvolvem em águas marinhas tropicais, onde a luz solar incide de maneira mais ou menos contínua durante o ano todo. Em águas claras, alguns recifes podem estar a até 60 metros de profundidade.

A sobrevivência dos cnidários formadores de recifes depende de algas microscópicas que vivem em seu interior. Essas algas necessitam de luz para sobreviver, o que acaba determinando a profundidade em que os corais crescem. Esses animais podem se alimentar das algas que vivem em seu interior e de organismos do zooplâncton.



NÓS

Recifes de corais

Os recifes de corais são ambientes de grande beleza e estão ameaçados por uma série de fatores, como o despejo de esgoto doméstico e de resíduos industriais, a retirada de calcário, o soterramento, entre outros.



1. Alguns danos causados aos corais podem ser atribuídos à população humana? Justifique.

2. Discuta e escreva o que pode ser feito para evitar a extinção dos recifes de corais no Brasil.
Página 125

As características dos cnidários

Todos os cnidários têm corpo oco, fechado em uma das extremidades. Ao longo do corpo do animal há células especiais produtoras de substâncias tóxicas — os cnidócitos. Essas células são exclusivas desse grupo animal. Nos tentáculos, há grande quantidade de cnidócitos.



O funcionamento de um cnidócito

Figura 4

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

fio enrolado

cnidócito

“gatilho”

tentáculo

fio “disparado”

presa

tentáculo



cavidade gástrica

boca


cnidócito

Os cnidócitos são disparados quando algo toca a superfície dos tentáculos.

Os cnidócitos, então, eliminam uma substância que paralisa a presa.

A presa é levada para a boca e, uma vez no interior do corpo do animal, é digerida por uma série de substâncias produzidas pelas células da cavidade gástrica.

A substância tóxica do cnidócito também pode servir para afastar os predadores, uma vez que é capaz de causar queimaduras e até mesmo a morte do agressor.

Hidra. (Aumento aproximado de 15 vezes.)

Ilustração produzida com base em: RUPPERT, E. E. et al. Zoologia dos invertebrados. 7. ed. São Paulo: Rocca, 2005. p. 140.

Paulo Nilson

Roland Birke/Photolibrary/Getty Images


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Formas de cnidários

Há mais de 9 mil espécies de cnidários conhecidas, e a grande maioria vive no mar. As anêmonas e gorgônias, por exemplo, são semelhantes aos cnidários que formam os recifes de corais. Poucas são as espécies de água doce, como algumas hidras.

As medusas ou águas-vivas são animais móveis, com tentáculos longos e corpo com formato de guarda-chuva. Elas nadam com a boca voltada para baixo e são predadoras de peixes e outros animais marinhos.

Figura 5

Hidra de água doce. (Aumento aproximado de 15 vezes.)

Dr. Keith Wheeler/SPL/Latinstock

Figura 6

1 m


Água-viva.

Pavel Vakhrushev/Shutterstock/Glow Images



Figura 7

até 1,8 m

Gorgônia.

Corel Stock Photo



Figura 8

10 cm


Anêmona.

Val Lawless/Shutterstock/Glow Images



CIÊNCIAS E SAÚDE

Acidentes com cnidários

Os tentáculos de muitas espécies de cnidários apresentam grande quantidade de cnidócitos, responsáveis por muitas queimaduras em banhistas, que, sem perceber, tocam o animal quando estão nadando na praia.



Figura 9

30 cm


A caravela-portuguesa é um cnidário que pode causar graves acidentes.

Peter Scoones/SPL/Latinstock

Em muitas cidades litorâneas, as secretarias de saúde oferecem assistência às vítimas de queimaduras, que devem ser encaminhadas a um serviço de urgência (hospital) para tratamento.

Para saber mais sobre acidentes com cnidários, consulte os links


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