Ciências 7º ano



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. Acesso em: 12 mar. 2015.

• Por que a crotamina para uso como medicamento deve ser sintetizada em laboratório e não extraída de cascavéis criadas em cativeiro?



Existem predadores de serpentes?

Apesar de serem muitas vezes perigosas e produtoras de veneno, as serpentes são atacadas por diversos predadores, como gaviões, garças, seriemas, gambás, furões, cachorros-do-mato, gatos-do-mato, entre outros. Os mecanismos de defesa que elas utilizam contra os predadores estão listados a seguir.

• Coloração semelhante ao ambiente, o que dificulta a sua localização, pois elas se confundem com o meio (camuflagem).

• Coloração de advertência, isto é, um colorido vistoso que sinaliza ao predador que elas são venenosas e capazes de revidar o ataque. Serpentes incapazes de inocular o veneno, como as falsas corais, possuem um padrão de cores semelhante ao de corais-verdadeiras e conseguem, muitas vezes, enganar o predador. A capacidade que um ser vivo tem de imitar outro de espécie diferente é chamada de mimetismo.



Figura 23

até 70 cm

Cobra-coral (Micrurus corallinus).

Zig Koch/Natureza Brasileira



Figura 24

até 1,2 m

Cobra-coral-falsa (Oxyrhopus guibei).

imageBROKER/Alamy/Glow Images

• Capacidade de fugir rapidamente ou ficar imóvel, o que dificulta sua localização, principalmente quando associada à camuflagem.

• Expansão ou achatamento da cabeça — fazendo que ela pareça maior —, que pode afugentar ou intimidar predadores menores.

• Capacidade de morder o predador ou soltar substâncias malcheirosas pela cloaca, o que, muitas vezes, espanta o agressor.

O desmatamento de áreas naturais e a perseguição pelos seres humanos são as principais ameaças à sobrevivência dos répteis, principalmente das serpentes.


Página 206

FÓRUM

A reprodução em anfíbios e répteis

Anfíbios e répteis botam ovos. Os ovos de anfíbios precisam ficar úmidos durante o desenvolvimento e, por isso, são colocados na água, onde ocorre parte do desenvolvimento das larvas. Já os ovos de répteis são colocados na terra e não precisam ficar úmidos para se desenvolver.

Os répteis têm características importantes que permitem a sua sobrevivência independentemente de estarem em um lago ou rio. A pele dos répteis e a dos anfíbios apresentam características bem distintas, que determinam o tipo de ambiente em que os organismos conseguem sobreviver.

Analise os ciclos reprodutivos de um sapo e de um jabuti, representados a seguir.



Figura 25

ovos


filhote (miniatura dos adultos) lento crescimento e amadurecimento

reprodução

deposição de ovos em terra

adulto


fêmea

macho


espermatozoides

óvulos


embrião

girino


início da metamorfose

metamorfose completa

cápsula gelatinosa

ovo fecundado

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Esquema de reprodução de um sapo.

Esquema de reprodução de um jabuti.

Ilustrações: Paulo Nilson

Ao comparar os ciclos de vida do jabuti e do sapo, foram feitas duas afirmações.



a) A fase indicada por um asterisco (*) no jabuti corresponde ao trecho “ovo fecundado” até “girino” do ciclo de vida do sapo.

b) A fase indicada por um asterisco no jabuti corresponde ao trecho “ovo fecundado” até “metamorfose completa” do ciclo de vida do sapo.

• Discuta com os colegas: qual das afirmações deve ser considerada correta? Baseando-se nos ciclos de vida representados, apresente argumentos para convencer os colegas que discordam de você.


Página 207

Atividades

Reveja

1. O sapo da imagem das páginas de abertura desta unidade pertence ao grupo dos anfíbios, palavra que tem origem grega e significa “vida dupla”. Qual característica desses animais justifica o nome do grupo?

2. Copie o quadro a seguir no caderno e complete-o descrevendo as três características indicadas que diferenciam o sapo adulto de sua fase larval (girino).




Características do sapo adulto

Características da fase larval do sapo (girino)

Respiração







Locomoção







Órgão de proteção contra predadores







3. Explique como ocorre o encontro entre machos e fêmeas de sapos e rãs em uma lagoa.

4. Cite três características das serpentes que indicam sua adaptação ao ambiente em que vivem.

5. Cite três mecanismos de defesa que as serpentes apresentam contra o ataque de seus predadores.

Explique

6. Conforme o modelo abaixo, faça no caderno um quadro comparativo entre os sapos e as serpentes considerando os seguintes aspectos: desenvolvimento dos ovos, revestimento do corpo e tipo de fecundação.




Sapos

Serpentes

Desenvolvimento dos ovos







Revestimento do corpo







Tipo de fecundação







7. Qual é a diferença entre mimetismo e camuflagem? Como funciona cada uma dessas estratégias de defesa?

8. Alguns lagartos e lagartixas perdem um pedaço da cauda quando se sentem ameaçados. A regeneração da parte perdida é um processo que envolve grande gasto de energia, pois há formação de vários tecidos novos. Explique qual é a vantagem da perda de um pedaço da cauda para esses animais.

Figura 26

até 20 cm

Lagartixa da espécie Pseudothecadactylus lindneri com cauda regenerada.

Auscape/UIG/Universal Images Group/Getty Images


Página 208

Para ler o texto científico

Um estudo sobre o rio do Peixe

Uma pesquisadora fez o levantamento das condições bioquímicas da água e da diversidade das espécies de peixes no rio do Peixe, um afluente do rio Tietê, em São Paulo.

Ela fez coletas de amostras de água em cinco localidades do rio do Peixe durante o período de um ano. O local 1 é o mais distante da foz do rio, que está identificada pelo número 5.

A pesquisadora notou que, entre os pontos de coleta 3 e 5, as plantações recebiam fertilizantes com frequência e estavam muito próximo às margens do rio do Peixe.



Figura 27

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

1

2



3

4

5



rio Tietê

sentido da corrente do rio

rio do Peixe

Representação de pesquisadora registrando suas observações sobre as amostras de água coletadas; ao lado; esquema do curso dos rios.

Walter Caldeira

Walter Caldeira

Algumas características dos trabalhos científicos estão presentes nesta seção. A leitura de tabelas, a interpretação de dados e as previsões sobre as mudanças da composição da água do rio são algumas delas.
Página 209

Algumas das características da água dos locais de coleta estão registradas na tabela abaixo. Analise-a.



Local

Teor de nutrientes (nitrogênio e fósforo)

Teor de clorofila na superfície

Taxa de oxigênio dissolvido no fundo do rio

1

Baixo

Baixo

Média baixa

2

Baixo

Baixo

Média

3

Baixo

Médio

Média baixa

4

Médio

Médio

Média baixa

5

Muito alto

Muito alto

Mínima (zero)

Observações sobre a tabela: 1) A quantidade de nutrientes (nitrogênio e fósforo) em um rio é diretamente proporcional ao teor de matéria orgânica na água. 2) A qualidade físico-química da água de rios e lagos influencia as populações de animais aquáticos (peixes, por exemplo) que vivem neles. Nessa tabela, há dados sobre o teor de nutrientes, quantidade de clorofila na superfície da água e taxa de oxigenação da água no fundo do rio. Os valores obtidos (medida quantitativa) nas análises das amostras de água foram substituídos aqui por uma escala qualitativa (baixa, média ou alta), pois isso facilita a leitura da tabela. Por exemplo, há uma grande quantidade de nutrientes na água da foz do rio do Peixe (ponto 5) e pouca quantidade no ponto 1 de coleta.

Sua vez

1. Qual deve ser o motivo para o aumento de nitrogênio e fósforo na água nos locais de coleta 4 e 5?

2. Onde podemos supor que há maior quantidade de seres vivos fotossintetizantes:

no local 1 ou no local 5 (foz do rio)? Justifique.


Página 210

No laboratório

Que condições permitiram aos anfíbios ocupar o ambiente terrestre?

Os cientistas que estudam a evolução dos seres vivos não têm dúvidas de que há forte relação entre algumas espécies de peixes primitivos e os primeiros anfíbios.



Figura 28

As cores não correspondem aos tons reais.

Representação da reconstrução (com base nos estudos dos fósseis) do esqueleto de um anfíbio primitivo.

Figura 29

Desenho artístico do mesmo animal em seu ambiente há 350 milhões de anos.

Ilustrações: Walter Caldeira

Várias hipóteses foram propostas para explicar como se deu o processo de transição de cordados aquáticos (alguns tipos de peixes) para cordados terrestres (anfíbios).

Como explicar a conquista do meio terrestre pelos vertebrados?

Nesta atividade, você fará o papel de cientista: para isso, vai refletir sobre os argumentos de duas teorias que foram propostas para explicar o processo de ocupação da terra pelos vertebrados.


Página 211

Leia as duas hipóteses propostas.



Hipótese 1 — Fisiológica

Hipótese 2 — Ecológica

O ambiente, há 400 milhões de anos, apresentava estiagens periódicas. As lagoas rasas, formadas durante a estação chuvosa, frequentemente evaporavam na estação seca, isolando seus habitantes em pequenas poças de água estagnadas, que reduziam de tamanho rapidamente. Peixes presos em tais situações estavam condenados, a menos que a próxima estação chuvosa começasse antes que o lago ficasse completamente seco. Sobreviviam alguns peixes de nadadeira lobada, que respiravam ar atmosférico e que tinham possibilidade de rastejar de um lago em processo de ressecamento até outro em melhores condições. Após milhões de anos de seleção dos peixes mais aptos a escapar da morte, encontrando o caminho para águas permanentes, produziu-se uma linhagem com crescente habilidade em terra firme: os anfíbios primitivos.

Há 400 milhões de anos o ambiente de água doce estava repleto de muitas espécies de peixes, as quais ocupavam todos os espaços possíveis. Naquela época, os ambientes terrestres já estavam povoados por muitas plantas primitivas e por nenhum animal vertebrado, enquanto nas águas o número de predadores e de competidores era abundante. Nessas condições, qualquer peixe capaz de ocupar as margens dos lagos tinha um ambiente livre de predadores e de competidores. A exploração desses ambientes gerou durante muito tempo, por um processo de seleção lento e gradual, espécies bem adaptadas ao ambiente terrestre: os anfíbios primitivos.

Estagnado: parado, que não muda de lugar ou condição.

Observe a imagem a seguir de um peixe atual que possui nadadeira lobada sustentada por ossos.



Figura 30

até 2 m


Celacanto: peixe ósseo pulmonado que vive na costa da África, no oceano Índico.

Mchugh Tom/Photo Researchers/Getty Images



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1. As duas hipóteses são conflitantes? Em grupo, discuta com os colegas.

2. Em sua opinião, qual delas descreve o que realmente deve ter acontecido?

Justifique sua resposta e explique aos seus colegas de grupo.


Página 212

UNIDADE 9 - As aves e os mamíferos

O colhereiro da foto ao lado é uma ave brasileira que vive na região Centro-Oeste do país. Observe o formato de seu bico e de seus dedos.



Figura 1

1,3 m


O colhereiro tem esse nome devido ao formato de seu bico, que se assemelha a uma colher. Rio de Janeiro (RJ), 2011.

Ricardo Azoury/Olhar Imagem



1. Olhando atentamente o fundo da imagem, é possível identificar o tipo de ambiente em que essas aves obtêm seus alimentos?

2. Tendo em vista o formato de seu bico, você diria que essas aves alimentam-se de grãos ou de animais aquáticos?Explique sua resposta.

As aves estão entre os animais que mais fascinam as pessoas. A diversidade de espécies, suas penas coloridas, seus cantos e as acrobacias que realizam durante o voo enfeitam os ambientes por onde passam.



NESTA UNIDADE
• Caracterização das aves e dos mamíferos.
• Adaptações das aves ao ambiente em que vivem.
• Grupos de mamíferos atuais.
• Hábitos alimentares de aves e de mamíferos.
• Conceito de biodiversidade.
• Evolução biológica: a seleção natural.
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CAPÍTULO 1 - As aves

As aves constituem uma das classes do filo dos cordados. Mais de 1 800 espécies de aves vivem no Brasil. Elas habitam principalmente as florestas tropicais (Mata Atlântica e Floresta Amazônica), o Pantanal Mato-Grossense e o Cerrado.

Com raras exceções, a maioria das aves incuba seus ovos. Algumas espécies têm rituais que precedem o acasalamento.

PENSE E RESPONDA

Observe as imagens e responda à questão a seguir.

Figura 1

15 cm


Garrinchão-de-bico-grande.

Eveha


Figura 2

10 cm


Cambacica.

Armando Catunda/Pulsar



Figura 3

35 cm


Papagaio.

Fabio Colombini

• Qual dessas aves deve se alimentar de sementes duras? Justifique.

A classe das aves reúne uma diversidade grande de espécies, mas todas têm algumas características comuns.

• Todas as aves botam ovos.

• As aves não têm dentes, e o bico queratinizado pode ser usado para capturar o alimento, alisar as penas, coletar e arrumar os materiais na construção do ninho e para se defender.

• Os membros anteriores formam as asas, as quais nem sempre são utilizadas para o voo.

• O corpo é coberto por penas, revestimento leve e flexível que atua como isolante térmico e aumenta a superfície da asa, ajudando na sustentação das aves voadoras.

• A fecundação é interna, e os embriões desenvolvem-se dentro de ovos.

Incubar: chocar ovos.

Queratinizado: constituído por queratina, uma proteína insolúvel produzida por células formadoras de cabelos, pelos, unhas, bicos, garras e outras estruturas dos animais.
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Algumas adaptações das aves

A grande variedade de bicos das aves relaciona-se a uma especialização quanto ao tipo de alimento que elas consomem. Os bicos e as garras são as estruturas usadas pela maioria das espécies — sejam elas aves carnívoras, herbívoras ou onívoras — para capturar o seu alimento.



Adaptações das aves

quanto ao hábito alimentar

Figura 4

1 m


O bico forte da arara quebra as sementes das quais ela se alimenta.

mlorenz/Shutterstock/Glow Images

Os papagaios, as araras, as maracanãs e as maritacas, por exemplo, são comedores de frutos, grãos e castanhas. Essas aves usam os pés para segurar o alimento, enquanto a parte superior curva do bico é usada para arrancar a parte mole dos frutos. A parte inferior do bico é mais forte e é usada para quebrar as cascas dos grãos duros ou das castanhas.

Figura 5

60 cm


O caracará é um falcão. Ele mata a presa com suas garras afiadas e bicadas vigorosas.

Gerson Gerloff/Pulsar

As aves de rapina (águias, gaviões e falcões), as gaivotas, as corujas, entre outras, usam seus bicos pesados e pontiagudos para dilacerar as presas em pequenos pedaços. As aves de rapina matam as presas com as garras e com o bico.

Figura 6

Os colhereiros filtram a lama para capturar pequenos crustáceos, larvas de insetos e outros animais.

Joel Sartore/National Geographic/Getty Images

Os colhereiros, aves muito comuns no Pantanal

Mato-Grossense, têm bicos achatados e com as pontas alargadas, com os quais capturam pequenos animais aquáticos do fundo de lagoas rasas.

Figura 7

15 cm


Com a ponta da língua, os pica-paus conseguem espetar o inseto e retirá-lo do buraco em que está.

Fabio Colombini

Os pica-paus usam seu bico reto, forte e pontudo na escavação ou no alargamento de orifícios existentes principalmente em troncos de árvores mortas. Eles usam sua longa língua para capturar larvas de insetos que perfuram a madeira.

Figura 8

até 10 cm

Os beija-flores são as únicas aves capazes de pairar no ar enquanto se alimentam do néctar das flores.

Steve Byland/Shutterstock/Glow Images

O bico fino e comprido dos beija-flores é introduzido na flor, e a sua língua, longa e tubular, suga o néctar dela. Os beija-flores são agentes polinizadores, pois, ao se alimentar, carregam pólen de uma flor para outra.
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@EXPLORE

As aves e a dispersão de sementes

Muitas aves favorecem a dispersão de várias espécies de plantas ao alimentar-se da polpa que fica ao redor de sementes. A polpa é digerida, e as aves, ao defecar, espalham as sementes pela região. Em outros casos, como mostram os vídeos indicados a seguir, os frutos ingeridos são triturados na moela e as sementes são regurgitadas pelo pássaro.

Se tiver oportunidade, acesse os links


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