Ciências 7º ano



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e (acessos em: 14 fev. 2015), você encontrará informações sobre algumas plantas tóxicas. Se tiver oportunidade, acesse esse conteúdo.

Plantas tóxicas ao alcance de crianças:

transformando risco em informação

Para saber mais sobre as plantas que causam intoxicação em seres humanos, leia este livro de autoria de Rosany Bochner e outros, publicado pela editora Rio Books, em 2013.



Figura 8

Editora Rio Books



Óleos e gorduras vegetais

Para obter óleos e gorduras, a indústria utiliza sementes, folhas ou polpa de frutos.

Óleos são líquidos viscosos e gorduras são sólidos pastosos, mas isso depende da temperatura. Alguns óleos, como o azeite de dendê, mudam de fase apenas com a variação da temperatura ambiente: em dias frios são sólidos pastosos e em dias quentes são líquidos viscosos.

Podem-se extrair óleos por prensagem; nesse caso, utiliza-se pressão mecânica, que rompe as células vegetais que armazenam óleos, separando-os das demais substâncias. Outro método é a extração por solvente; nele, utilizam-se substâncias líquidas que dissolvem os óleos, que assim são extraídos.



Figura 9

Azeite de dendê engarrafado.

Gildo Lima/Abril Comunicações S/A

Figura 10

Frutos colhidos do dendezeiro.

Mila Cordeiro/Ag. A Tarde/Folhapress
Página 69

Diferentes plantas apresentam quantidades diferentes de óleo. Observe a tabela abaixo.



Principais vegetais oleaginosos com o respectivo conteúdo de óleo

Material oleaginoso

Conteúdo de óleo (%)*

Babaçu

60-65

Gergelim

50-55

Polpa de palma (dendê)

45-50

Amendoim

45-50

Colza

40-45

Girassol

35-45

Oliva

25-30

Algodão

18-20

Soja

18-20

* O teor de óleo corresponde à quantidade de óleo por 100 g de sementes ou polpa.

Fonte: MORETTO, E.; FETT, R. Tecnologia de óleos e gorduras vegetais na indústria de alimentos. São Paulo: Varela, 1998.



Colza: o óleo de colza é conhecido como óleo de canola. O nome canola é uma sigla dada para o óleo (Canadian

O il L ow A cid), e não o nome do vegetal que o origina.

Madeira: matéria-prima do papel

A celulose está presente nas células vegetais e é abundante nas folhas, nas fibras da madeira e nas raízes. Os seres humanos e a maioria dos outros animais não aproveitam a celulose como alimento, pois não são capazes de digerir essa substância. Os animais que se alimentam exclusivamente de plantas contam com a ajuda de bactérias que vivem em seu interior para realizar a digestão da celulose ingerida.

O cultivo de florestas também pode ter como interesse a extração de fibras de madeira para uso industrial. Elas são usadas nas siderúrgicas e nas indústrias de móveis, de papel e de celulose.

Nossa sociedade consome grande quantidade de papel na impressão de livros, revistas e jornais, na produção de embalagens e na higiene. As árvores usadas nas fábricas de papel devem ser retiradas de matas de reflorestamento. No Brasil, há reflorestamento principalmente de eucalipto e pínus.



Figura 11

70 m a 80 m

Árvores de eucalipto. Linhares, ES, 2010.

Fabio Colombini



Figura 12

Folha da madeira de eucalipto para revestimento de móveis.

Lakeview Images/Shutterstock/Glow Images

Mata de reflorestamento: refere-se a uma área que era coberta por floresta e que, por motivos naturais ou pela ação de seres humanos, perdeu suas características naturais e teve de ser repovoada, tanto por interesses comerciais, como a produção de papel, quanto por ambientais, como a melhoria na qualidade do ar da região.
Página 70

A produção de papel

Na fabricação de papel, a madeira sofre transformações que mudam as suas características originais. Observe a ilustração a seguir, que apresenta as principais etapas da fabricação de papel.



Figura 13

produtos feitos de papel

corte das árvores

mata de reflorestamento

preparação da folha de papel

preparação da polpa

corte e embalagem

Os elementos da imagem estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Esquema do processo de produção de papel.

Dawidson França

Para obter o papel, é necessário, primeiro, transformar a madeira em polpa e, depois, a polpa em papel. A obtenção da polpa requer o cozimento da madeira em soluções aquosas concentradas e preparadas com diferentes substâncias químicas, algumas muito tóxicas.

A escolha da madeira e das substâncias que serão utilizadas em seu cozimento determinará o tipo de papel que será obtido no processo. Como algumas dessas substâncias são muito tóxicas, as indústrias de papel têm grande potencial poluidor, tanto do ar como das águas. Atualmente, em muitos países, entre eles o Brasil, há uma legislação rígida para o controle de tais indústrias, que devem tratar adequadamente todos os materiais lançados no ambiente (rejeitos). Até a década de 1980, tais rejeitos eram simplesmente descartados na natureza, causando sérios problemas ambientais, cujas consequências são percebidas até hoje. Muitos de nossos rios foram bastante atingidos.
Página 71

EXPERIMENTO DA HORA

Produção de papel reciclado

A sociedade moderna consome grande quantidade de papel e, com isso, também gera muito resíduo sólido composto de papel. O que fazer com tanto papel usado? Uma possibilidade é produzir papel novo a partir daquele que foi descartado. A atividade a seguir permite que seu grupo conheça as etapas da reciclagem do papel e valorize as iniciativas pessoais e coletivas que reduzem o consumo de árvores pelas indústrias de papel e celulose.



Material

• 10 a 20 folhas de papel usado;

• uma bacia de plástico;

• 2 litros de água;

• uma colher (de sobremesa) de detergente;

• uma colher (de café) de desinfetante sanitário líquido (não serve água sanitária), que será manipulado apenas pelo professor;

• uma colher (de sobremesa) de amido de milho;

• corante (opcional);

• liquidificador ou batedeira;

• uma peneira de plástico com tela de náilon plana;

• dois pedaços de pano (podem ser de uma camiseta velha);

• um objeto cilíndrico de tamanho inferior ao da peneira.



Procedimento

A polpa deve ser preparada com papéis usados; não utilize papéis que ainda possam ser aproveitados. Os procedimentos de A a C podem ser realizados antecipadamente.



Figura 14

A

D



B

E

C



F

Os elementos das imagens estão fora de escala de tamanho entre si.

As cores não correspondem aos tons reais.

Ilustrações: Dawidson França

Esquema de processo de produção de papel reciclado.

A. Pique o papel em pedaços pequenos.

Coloque-os na bacia, acrescente 2 litros de água e o detergente e agite bem. Deixe em repouso por 24 horas.



B. Após o repouso da mistura, acrescente o desinfetante e o amido.

Você poderá colorir a mistura usando um corante. O desinfetante funciona como um conservante, prevenindo o desenvolvimento de fungos. O amido de milho propicia melhor liga das fibras.



C. Bata a mistura em um liquidificador ou batederia até obter uma polpa bem fina e uniforme. Faça essa etapa com a supervisão de um adulto.

D. Espalhe a polpa sobre a tela da peneira de modo a obter uma camada uniforme. Deixe escorrer a água.

E. Coloque os panos sobre a peneira e, com o objeto cilíndrico, comprima levemente a polpa para retirar o excesso de água.

F. Após algum tempo, retire a polpa ainda úmida da peneira e deixe-a secar completamente. Depois de seca, a folha pode ser cortada do tamanho que desejar. Seu papel reciclado está pronto.

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1. Qual é a função do detergente colocado na mistura de papel picado e água, que deu origem à polpa?

2. Há vantagens em realizar a reciclagem de papel em larga escala? Discuta com seus colegas.
Página 72

A extração de materiais da floresta

Alguns materiais são obtidos sem a necessidade de derrubada de árvores. É o caso do látex, extraído da seringueira e usado para produzir borracha; do copal, extraído do tronco do jatobá e usado como impermeabilizante; do tanino, que pode ser extraído da casca de plantas do Cerrado e ser utilizado na produção de tintas e vernizes, por exemplo.

E as árvores de florestas naturais, que são utilizadas na produção de muitos móveis, podem ser retiradas sem comprometer a floresta nativa?

A ação predatória de madeireiras é um fator de degradação das florestas nativas. A técnica agressiva usada no desmatamento não distingue os tipos nem o tamanho ou a quantidade de árvores que são derrubadas.

Cerca de 80% da floresta nativa da Amazônia legal ainda está em pé.

Amazônia legal: área que engloba os nove estados brasileiros que abrigam a vegetação da Floresta

Amazônica e os seus rios.



PENSE E RESPONDA

• Como preservar a floresta nativa restante e ao mesmo tempo utilizá-la como fonte de renda?



Figura 15

Trabalhadores medindo o diâmetro do tronco da árvore. Isso contribui para o manejo sustentável da floresta, de maneira que o impacto ambiental sobre ela seja mínimo. Almerim, PA, 2006.

Delfim Martins/Pulsar
Página 73

Plantas e energia

Quando se queima um pedaço de madeira, em presença de ar, há liberação de energia para o ambiente sob forma de calor (energia térmica) e luz (energia luminosa). Essa propriedade faz da lenha um combustível, provavelmente o primeiro da história utilizado pelo ser humano.

Uma parcela muito significativa da população mundial depende de lenha para cozinhar. Esta é uma das principais utilidades da lenha como fonte de energia e uma das causas da degradação de florestas em muitas regiões do planeta.

Outro combustível bastante usado é o carvão vegetal, obtido pela combustão lenta da madeira em presença de pouco ar. Quando se queima o carvão, também há liberação de energia, principalmente sob a forma de calor.



Figura 16

Fornos de produção de carvão vegetal. Montes Claros, MG, 2008.

Rogerio Reis/Tyba

Existe também o carvão mineral, que é um combustível fóssil, ou seja, é originado da decomposição lenta de vegetais ocorrida durante milhares de anos. Muitos países utilizam esse carvão em termelétricas e siderúrgicas.

As indústrias e siderúrgicas somente devem consumir carvão vegetal produzido a partir de árvores plantadas com essa finalidade. Produzir carvão a partir de árvores da floresta nativa é crime.

Leia a reportagem da página a seguir. Ela divulga os resultados de uma pesquisa realizada sobre a atividade siderúrgica e a devastação das florestas nativas para a produção de carvão vegetal.


Página 74

CIÊNCIA E SOCIEDADE

Carvão ilegal e trabalho escravo

Seis em cada dez quilos do carvão vegetal produzido no Brasil vêm da destruição de florestas nativas e, muitas vezes, sua produção acontece com mão de obra escrava ou degradante. [...]

[...]

O estudo envolveu polos siderúrgicos no Pará, Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e traz estudos de caso que revelam a complexidade e o alcance da ilegalidade. Foram rastreadas da produção de carvão em fornos clandestinos escondidos na mata às grandes indústrias que usam carvão obtido com devastação ambiental e trabalho escravo. [...]



Assim se estabeleceram as ligações entre o carvão ilegal e algumas das maiores siderúrgicas brasileiras e mundiais. O combustível é um dos principais itens da produção de ferro-gusa, base das ligas de aço e matéria-prima para fundições, fábricas de autopeças, maquinários e eletroeletrônicos. [...]

[...] Embora florestas naturais possam ser manejadas de forma sustentável, a esmagadora maioria da madeira retirada dessas florestas para fazer carvão é ilegal. Ou seja, ainda não é possível atender à demanda da siderurgia sem grave degradação ambiental.

Por exemplo, o Cerrado já perdeu metade da vegetação original e ainda é um dos principais fornecedores do carvão usado para se produzir ferro e aço no Brasil. [...]

BOURSCHEIT, Aldem. Estudo revela elos nacionais e internacionais do carvão ilegal e do trabalho escravo. WWF Brasil, São Paulo, 12 jun. 2012. Disponível em:


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