Ecologia Marinha


Marés vermelhas agentes, causas e consequências (biota, saúde pública). Significado económico e sanitário na costa portuguesa



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Marés vermelhas agentes, causas e consequências (biota, saúde pública). Significado económico e sanitário na costa portuguesa.


As marés vermelhas consistem numa prolifera/ maciça (“bloom”), em zonas costeiras, de sp planctónicas unicel. Geral/ estão assoc a uma intensa entrada de nutrientes. Organismos responsáveis: diatomáceas, dinoflagelados, cocolitoforídeos. Origens: população d células vegetativas,q determinada altura, desenvolvem-s mt rápido; Cistos bentónicos resistentes(produto de reprd sexuada)acumulados no sed e q germinam qd em óptimas condições; transp a grdas distâncias de org. q em condições ideias iniciam 1bloom; Concentração d1população dispersa por factores físicos.


Condi/ q favorecem as marés: a)águas estratificadas de baías q recebem superficial/ nutrientes do ecossistema terrestre; b)zonas em q a turbulência se estabelece, próximas de áreas de ressurgência e onde a difusão horizontal de nutrientes continua a ser considerável. Os organismos q constituem os “blooms” n são na sua maioria tóxicos, mas algumas produzem toxinas mesmo qdo se encontram a bx [ ].



Tipos de “blooms” prejudiciais: sp n tóxicas (responsáveis pela altera/ da cor da água, q em condi/ excepcionais podem atingir densi// tão elevadas, q na fase de decréscimo do “bloom”, são responsáveis pela morte de peixes e invertebrados devido à diminui/ de oxigénio); sp produtoras de toxinas (q podem ser introduzidas na cadeia alimentar humana provocando várias perturba/ gastrointestinais e neurológicas); sp n tóxicas mas prejudiciais p/ peixes e invertebrados (provocam danos ou ropturas nas guelras).

  • Efeitos na saúde humana devido à ingestão de moluscos contaminados, podem ser: 1. Intoxicaç do tipo paralítico (PSP); 2. Intoxicaç do tipo diarreico (DSP); 3. Intoxicaç do tipo neurológico (NSP); Intoxicaç susceptíveis de causar amnésia (ASP). PSP – são devidas a toxinas hidrosolúveis, c/ ac/ directa sobre os nervos e músculos. Sintomas: iniciam-se cerca de 30min após ingestão; perturba/ sensitivas c/ formigueiros, ou dormência qr na mucosa oral, qr nos membro; vertigens frequentes; paralisia do diafragma, impedindo a respira/. Sp responsáveis dinoflagelados. DSP – são devidas a toxinas liposolúveis. Sintomas: iniciam-se cerca de 12h após ingestão; perturba/ do sistema gastrointestinal (nauseas, vómitos, diarreia, dores abdominais, dores abdominais, calafrios, subida de temp). N são conhecidos casos fatais. Sp responsáveis dinoflagelados. NSP – são devidas a toxinas constituidas por cadeias longas de esteres policíclicos, de estrutura química

semelhante (brevetoxinas). Sintomas: perturba/ do sistema neurológico (anomalias no sistema sensorial e diarreias). Sp responsáveis dinoflagelados. ASP – São devidas ao ác domóico. Sintomas: afec/ neurológicas, gastrointestinais e cardiovasculares. Sp responsáveis dinoflagelados e diatomáceas. As marés vermelhas em Port podem dever-se a: boas condi/ de temp e Plataforma Continental ser pouco extensa. As marés vermelhas ocorrem, geral/, em Setembro/Outubro. A prolifera/ de dinoflagelados nestes meses pode dever-se à produtivi// fitoplanctónica localiza-se na costa Norte e junto ao Cabo de S. Vicente, associada ao processo de afloramento costeiro.


  • Marés negras. Agentes, causas e consequências. Refira 1 acidente q tenha ocorrido na costa portuguesa e defina os principais impactes negativos previsíveis, os métodos de contenção do derrame e os processos de recuperação aconselhados.

As marés negras são uma contaminação intensa das águas marinhas devido a óleos e petróleos procedentes geralmente de embarcações. As principais causas são encalhes, colisões, explosões ou avarias dos navios ou resultante do próprio transporte marítimo, como a descarga de água dos porões, operações nos terminais portuários ou operações de rotina dos petroleiros.

As marés negras afectam a fauna de águas costeiras abertas, a zona intertidal e as comunidades bentónicas.

A fauna das águas costeiras abertas divide-se em três grupos, aves marinhas, mamíferos marinhos e comunidades pelágicas. As principais consequências para as aves marinhas são: contaminação da plumagem (perda de impermeabilização da plumagem – hipotermia e perda de flutuabilidade – morte); ingestão de hidrocarbonetos (provoca anemias, pneumonias, irritação intestinal, alterações d osmorregulação, lesões do fígado e produção d < n.º de ovos e d < viabilidade); efeitos na reprodução (redução da capacidade de sobrevivência dos ovos) e perturbação ambiental (nos hábitos reprodutores das aves causados pela presença de homens e máquinas nas operações de limpeza). Para os mamíferos marinhos são a contaminação da pele e pelagem (risco para as capacidades termorreguladoras, lesões e irritações oculares); inalação (provoca irritações ou mm lesões permanentes nas vias respiratórias); ingestão por via directa ou por alimentos contaminados podendo ocorrer bioacumulação. Nas comunidades pelágicas: zooplancton - elevada sensibilidade, redução temporária de biomassa; fitoplâncton - < sensibilidade, embora tb seja atingido de forma aguda ou crónica; Ovos e larvas – extrema/ vulneráveis, elevada mortalidade; Peixes adultos – morte, efeitos sub-letais (desorientação, diminuição da tx de crescimento e surgimento de lesões cutâneas), bioacumulação, alterações de cheiro e sabor.

Na zona intertidal as comunidades biológicas características são quase sempre forte/ afectadas, apesar de as macroalgas apresentarem gd resistência. Fauna: desaparecimento da quase totalidade das pop. de crustáceos e moluscos gastrópodes, sufocamento físico e químico (provocando alterações de fçs vitais, como motricidade, respiração e alimentação), bioacumulação. Nas comunidades bentónicas, os animais e as plantas podem ser asfixiados pelo petróleo ou envenenados.




  • Combate às marés negras

Medidas preventivas e regulamentares – visam reduzir ou, s possível, eliminar a poluição operacional devida à exploração comercial dos navios ou decorrente do funcionamento normal das industrias e reduzir ao mínimo os riscos da poluição acidental provocada por acidente. Ex.: Regras de segurança para transporte marítimo e terrestre; Normas e procedimentos d segurança para operações d transporte de hidrocarbonetos em navios e nas instalações de armazena/o em terra; Apetrechamento das instalações d armazenagem em terra, portos e terminais com material e equipamento de prevenção e intervenção adequado; Capacidade de assistência e salvamento a navios acidentados; Preparação d planos de contingência ou d emergência para fazer face a acidentes susceptíveis d provocar derrames acidentais d hidrocarbonetos no mar.

Medidas mitigadoras e principais tratamentos – Técnicas possíveis: tratar o + rápida/ possível o máx de poluição; limitar a extensão do derrame, tentando tirar partido da acção dos ventos; preparar os meios d protecção e d limpeza imediata das linhas d costa ou margens dos rios potencial/ atingidos.

Combate no mar: recuperação dos hidrocarbonetos (contenção – barreiras, recolha – recuperadores, armazenagem primária e transporte); tratamento por dispersantes químicos: a) favorece a biodegradação dos hidrocarbonetos; b) facilita a dispersão dos hidrocarbonetos na coluna d água por acção d factores meteorológicos e oceanograficos; c) evita a manutenção d 1a película continua d hidrocarbonetos à superfície do mar, c/ o inconveniente d reter outros poluentes; d) impede a chegada à costa d massas compactas do produto envelhecido e d emulsões viscosas q iriam dificultar as operações d limpeza. A sua aplicação indiscriminada pode, no entanto, originar problemas ecológicos. Outras técnicas (utilização de produtos adsorventes, gelificantes ou desemulsificantes, queima e utilização d bactérias)

Combate em terra: constituído por 3 fases: remoção d todos os hidrocarbonetos flutuantes d modo a q a poluição sobre as costas não s agrave, reduzindo-lhe a sua potencialidade d contaminação; limpeza da contaminação moderada, c/o sejam, os hidrocarbonetos espalhados nas praias e os materiais das mm por eles contaminados; remoção dos últimos vestígios dos hidrocarbonetos ainda existentes nas costas.


  • Ciclo anual da produtivi// numa região temperada, de acordo c/ variaç de temperat, iluminaç e disponibili// de ali/o. Indique métodos p/ a sua determ.

Nas zonas temper, as variaç sazonais verificadas na temperat, i1uminaç e disponibili// de nutrientes no oceano dão origem a variaç de produç e composiç do plancton.

Inverno : temperat bx, iluminaç reduzida ou nula, [ ] elevada de nutrientes devido à mistura por convecç; quanti// de cresci/o do fito e zooplancton no min.

Primavera : temperat crescente à superf; estabi1izaç da água por estratificaç; i1uminaç crescente; profundi// crítica desce abx da zona de mistura pelo vento; [ ] de nutrientes de inicio elevada,  devido à absorç, ando rapida/ o fitoplanct, em especial a populaç de diatom; zooplanct  + lenta/; no fim do inverno, principio da primav,  o nº de ovos e larvas q no fim da primav evoluem p/ fases + avançadas do ciclo de vida; c/ o  do zooplanct  a populaç de fitoplanct.

Verão : superf de água quente e bem iluminada; [ ] de nutrientes bx e reduzida deposiç devido à barreira q a termoclina opõe à migraç vertical de nutrientes; máx de populaç de dinoflagelad mas o fitoplanct no seu todo declina devido à predaç e carência de nutrientes; diatom mtas xs raras; zooplanct atinge o máx anual e depois entra em declínio.

Outono : superf de água arrefece e a iluminaç ; camadas + fundas estão ligeira/ + quentes até a termoclina desaparecer e se dar a mistura por convecç; [ ] de nutrientes  assim c/o a produç primária;  o nº de dinoflagelad e diatom mas o pico outonal sempre + bx q o primaveral; zooplanct  ligeira/ por pouco tempo; mistura vertical leva mto do fitoplanct p/ baixo do nível crítico e  o stock; temperat e iluminaç  assim c/o o plancton até ao nível do inverno.

Métodos de determ da produtivi// no Oceano: 1. Mediç dos stocks vivos (balanço entre a produç de novas plantas e a sua perda por consumo ou por queda p/ além da zona eufótica) – a) contagens directas b) determ de clorofilas c) determ de glúcidos (protoplasma ausente do zooplanct) d) contagens de zooplanct; 2. Mediç de ATP; 3. Mediç do consumo de nutrientes – variaç do teor em NO3 e PO4 (O2, CO2, SiO2); 4. Mediç da activi// fotossintética – a) método das garrafas b) mediç de fixaç de CO2 (14C).


  • Variações de fitoplanct e de zooplanct das diferentes regiões do globo.

Nas latitudes elevadas a temperat à superf não varia mto, sendo a iluminaç o factor dominante na regulação da produtivi//. Só há 2 estações nítidas: um longo período de inverno c/ reduzida iluminaç e pratica/ s/ produtivi// primária significativa e 1 período de elevada produç durante poucas semanas qdo a iluminaç é boa. A populaç de fitoplancton cresce abundante/ e a populaç de zooplancton  rapida/. O curto período disponível leva a 1a rápida sucessão de estádios de desenvolvi/o no zooplancton. C/ a diminuiç de luminosi// a produtivi// 1ª anula-se. A populaç de fitoplancton  virtual/ mantendo esporos no gelo. A populaç de zooplancton  e assume formas de resistência ao frio. Nas bxs latitudes as condições são pratica/ de verão contínuo. A iluminaç e temperat são convenientes mas a produtivi// é limitada pela carência de nutrientes cuja migração vertical é limitada pela termoclina. A produtivi// é contínua e estende-se a profundi// >s e com rápida reciclagem; por isso a produtivi// anual é 5 a 10 xs > q nas zonas temperadas. A tx de produtivi// é uma cte mas as mudanças das condições de vento podem originar  das [ ] de nutrientes q implicam  da produtivi//. No mediterrâneo, a produção de algas é máx entre Novembro e Abril devido a mistura vertical. Os picos de estação quente atingem rara/ + de 10x a produção enqto q nas zonas temperadas a ça pode ser de 50x ou +. A variação geográf da fertili// pode ser permanente ou sazonal. As perdas de nutrientes e plancton podem ser devidas a “cascatas” ou correntes de turbidez.

Variaç sazon nas camadas superf das  regiões do globo:




  • Pesqueiros marinhos mundiais. Relacione-os com as zonas de produtividade.

O essencial da produção provém de actividades pesqueiras, mas tb de produtos de aquacultura.

Os principais países haliêuticos são: o Japão, a CEI, a China, a CEE, os EUA, o Chile, o Perú, a Coreia do Sul, a Índia, a Indonésia, a Tailândia e as Filipinas.

As zonas de forte produção encontram-se na parte setentrional do Hemisfério Norte, Atlântico e Pacífico Norte, constituindo 53% das tomadas mundiais.

A principal zona de pesca é o Pacífico NW, que conhece um forte crescimento (21% do total mundial em 1970, 32% em 1987). A um nível de produção inferior, o Pacífico Centro-Oeste, beneficia de uma evolução semelhante.

As velhas pescarias do Atlântico Norte encontram-se estagnadas. O Atlântico NE baixa de 19% em 1970 para 13% em 1987, mantendo a sua produção à volta da 10Mt, enquanto que os resultados do Atlântico NW cairam em 30% no curso dos últimos 15 anos.

O único sector importante da zona oceânica meridional é o Pacífico SE ao largo das costas do Chile e do Perú, apresentando, no entanto, profundas flutuações. Constituiu o primeiro sector em 1970 (22% das tomadas mundiais), afundando-se em 1973 (5%), encontrando-se em seguida, a um nível próximo da do Atlântico NE.

A presença, no Pacífico, das cinco primeiras espécies mundiais explicam a supremacia haliêutica dessa zona. A importância relativa do Atlântico Norte repousa sobre a exportação das três grandes espécies tradicionais: o Bacalhau, o Harenque, a Sardinha, o Capelão e a Pescada. A área de produção nitidamente intertropical dos dois grandes tunídeos corresponde às zonas de intervenção das grandes frotas de pesca longínqua dos estados industrializados, mas igualmente ao desenvolvimento das pescas regionais dos Novos Países Haliêuticos asiáticos e latino-americanos.


  • Indique os principais objectivos num estudo de avaliação e gestão de recursos pesqueiros

O principal objectivo num estudo de avaliação de 1 stock é tentar tirar algumas conclusões referentes ao estado de exploração desse stock e aplicar medidas adequadas de gestão que permitam as capturas desejadas e q garantam a conservação futura dos stocks.

Os objectivos da gestão são d natureza variada, podendo citar-se vários exemplos: levar a exploração a um nível em q a captura seja máx. durante 1 longo período; levar a exploração a 1 nível em q o rendimento ou a taxa de crescimento económico sejam máx; fazer com q o stock adulto não s reduza a níveis tão baixos q afectem o recrutamento; fazer com q os investimentos produzam lucros max.




  • Fases de desenvolvimento de uma pescaria com o crescente aumento do esforço de pesca. Indique-as e caracterize-as. Defina “stock” e “esforço de pesca”

Stock – unidade populacional de categoria inferior às reconhecidas pelos taxonomistas, q normalmente possui 1 local d desova fixo e mtas vezes um circuito migratório cte; no interior do stock os cruzamentos dão-se em panmixia e não há trocas migratórias com outros stocks da mm sp.

Esforço de pesca – conj. de níveis de captura postos em prática pelos pescadores sobre o stock durante 1 intervalo de tempo determinado. Tempo dispendido na pesca. Pressupõe: n.º. de navios activos; as suas características (tamanho, n.º horas a bordo, potência); arte de pesca; nível de actividade; capacidades humanas em jogo.

Fases de desenvolvimento de uma pescaria à medida que o esforço de pesca aumenta:



Estas fases podem ser consequências, entre outros, do crescimento da frota, da intensificação da actividade pesqueira e da introdução de melhorias tecnológicas. Na fase de expansão

(A) verifica-se 1 aumento das capturas totais e dos rendimentos de cada barco acompanhados com 1 crescente esforço d pesca. Na fase de exploração moderada

(B) com o aumento do esforço de pesca as capturas totais continuam a aumentar (embora a 1 ritmo mais lento), mas os rendimentos por barco começam a diminuir. A pesca começa a exercer influencia na abundância de stock. Na fase de exploração intensa

(C) as capturas totais são ainda mais elevadas mas os rendimentos são inferiores. Qdo não s aplicam a tempo medidas de regulamentação aparece 1a nova fase – Fase de sobrexploração de crescimento

(D1) – em q a 1 aumento do esforço d pesca vai corresponder 1a diminuição das capturas totais (as capturas passam a ser constituídas por 1a proporção de indivíduos mais jovens e de < peso) – alteração da estrutura da pop. com 1 decréscimo acentuado nos exemplares mais velhos. Na ultima fase, fase de sobreexploração de recrutamento



(D2) – o esforço continua a aumentar podendo a pesca deixar de ser 1a actividade económica rentável. Além do aspecto económico, o continuo aumento do esforço de pesca provoca redução no stock adulto, afectando seriamente a sua renovação, podendo levá-lo à extinção.

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